Texto: Rafael Dantas, Bahia.
Do luto e espanto de muitos (O grito de Edvard Munch), ao
sorriso irônico de alguns (Monalisa, Leonardo da Vinci), ou mesmo a expressão
de “não to nem ai” (Autorretrato, Rembrandt). O líder Venezuelano encerra sua
passagem turbulenta em nossa História despertando as mais diversas reações Venezuela a fora. Enquanto Lula diz: ‘tenho orgulho de ter
convivido e trabalhado com ele pela integração da América Latina e por um mundo
mais justo’. Obama diz que a Venezuela: ‘inicia um novo Capitulo em sua
História’.
Hugo Rafael Chávez (1954 – 2013) conseguiu dividir a Venezuela
e outras regiões do globo, entre “exaltados” acólitos, e “ferozes” adversários.
O que não é nenhum espanto, perante um líder político de tamanha atuação, e
perfil às vezes controverso como foi Chávez.
Governou a Venezuela desde 1999, antes disso tentou dar um
golpe. No poder mudou a constituição, chegou a expulsar o embaixador dos
Estados Unidos, disse que Bush era o diabo, ouviu um 'por qué no te callas?', e se aproximou até mesmo de Marmud Armadinejad, consolidou seu
poder, e também enfrentou tombos.
Fato que não podemos esquecer é a presença do imortal Simón Bolívar, o grande herói venezuelano. Esse não só se fazia presente em pintura atrás de suas aparições nas fotografias e em telejornais. Como fazia parte do seu discurso, em uma tentativa de continuar o legado do grande líder que ajudou o processo de independência da América Espanhola. Na verdade Chávez remodelou, assim como outros tantos “lideres” em nossa História, os ideais de Bolívar ao seu bel prazer. Conseguindo claro, ao longo da sua vida pública, acertos e erros como qualquer outro personagem, que afetaram a vida de todos os venezuelanos.
Fato que não podemos esquecer é a presença do imortal Simón Bolívar, o grande herói venezuelano. Esse não só se fazia presente em pintura atrás de suas aparições nas fotografias e em telejornais. Como fazia parte do seu discurso, em uma tentativa de continuar o legado do grande líder que ajudou o processo de independência da América Espanhola. Na verdade Chávez remodelou, assim como outros tantos “lideres” em nossa História, os ideais de Bolívar ao seu bel prazer. Conseguindo claro, ao longo da sua vida pública, acertos e erros como qualquer outro personagem, que afetaram a vida de todos os venezuelanos.
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Hugo Chávez e Simón Bolívar. Imagem Juan Barreto/AFP². |
A foice da morte o retirou do grande palco político, e o levou
para outro nível; esse ainda hoje um grande mistério. Porém sua morte nos
direciona para outro grande mistério, o que será da Venezuela agora? A reposta
para essa pergunta pode estar associada - não tenho a intenção de respondê-la
ainda - a várias hipóteses, onde mais uma vez a "foices", acordos
secretos ou quem sabe escancarados, ou palavras proferidas em meio ao luto.
Poderão sim marcar o futuro da América, ou até mesmo do Mundo.
Já disseram que; “... Democracia, Ditadura, são “circunstancias
passageiras””. “Passageiras” ou não as ações de Chávez sem dúvida permearão por
muitas mentes, podendo inclusive levar que as palavras irônicas do fim do parágrafo
anterior, tornem-se realidade em breve. Ou quem sabe surja em meio ao acontecimento
lúgubre um novo líder venezuelano. O mundo acompanhará, assim como as obras de
arte citadas, o futuro da Venezuela, agora sem Hugo Chávez, mas nunca sem o imortal e sempre citado Simón Bolívar.
(pormenor do olhar de Bolívar em cima das três pinturas citadas).
Referências:
¹ Imagens disponiveis em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
² Imagem do artigo; MARINGONI, Gilberto. O Bolívar Simbólico. História Viva, Outubro de 2007, Ed. 48. http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/o_bolivar_simbolico_imprimir.html
Nota:
A expressão “não to nem ai” não faz nenhuma referência ao estilo ou técnica do grande pintor holandês Rembrandt. As obras de arte usadas nesse artigo, apenas ilustram o acontecimento.
² Imagem do artigo; MARINGONI, Gilberto. O Bolívar Simbólico. História Viva, Outubro de 2007, Ed. 48. http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/o_bolivar_simbolico_imprimir.html
Nota:
A expressão “não to nem ai” não faz nenhuma referência ao estilo ou técnica do grande pintor holandês Rembrandt. As obras de arte usadas nesse artigo, apenas ilustram o acontecimento.
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